Foi enviada uma carta aos bispos irlandeses em nome do Vaticano na qual são reveladas "sérias reservas" em relação à directiva que tornava obrigatória a denúncia às autoridades dos padres suspeitos de abusos sexuais. As vítimas acreditam que a carta, enviada em 1997, é a prova de que a Igreja tentava encobrir os casos.
"Informar por obrigação provoca sérias reservas de natureza tanto moral quanto canónica (...) Os resultados podem ser altamente embaraçosos e prejudiciais para as autoridades diocesanas", pode ler-se no texto, assinado pelo falecido arcebispo Luciano Sotero.
O Vaticano já reagiu e o seu porta-voz, o padre Federico Lombardi, considera que a carta não prova uma alegada política de encobrimento dos casos de abusos sexuais. "Em primeiro lugar, é preciso notar que a carta não sugere, de forma alguma, que as leis do país não devem ser seguidas", refere Frederico Lombardi.
O responsável recorda ainda que a carta foi escrita antes das normas definidas pelo Vaticano, em 2001, que passaram estes casos para a jurisdição da Congregação para a Doutrina da Fé, então presidida pelo cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI.
"Informar por obrigação provoca sérias reservas de natureza tanto moral quanto canónica (...) Os resultados podem ser altamente embaraçosos e prejudiciais para as autoridades diocesanas", pode ler-se no texto, assinado pelo falecido arcebispo Luciano Sotero.
O Vaticano já reagiu e o seu porta-voz, o padre Federico Lombardi, considera que a carta não prova uma alegada política de encobrimento dos casos de abusos sexuais. "Em primeiro lugar, é preciso notar que a carta não sugere, de forma alguma, que as leis do país não devem ser seguidas", refere Frederico Lombardi.
O responsável recorda ainda que a carta foi escrita antes das normas definidas pelo Vaticano, em 2001, que passaram estes casos para a jurisdição da Congregação para a Doutrina da Fé, então presidida pelo cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI.
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