A crise financeira, que se instalou um pouco por todo o mundo, está a motivar cortes nos apoios que as Câmaras Municipais dos Açores atribuem aos clubes desportivos que representam os respectivos concelhos em provas de âmbito nacional, em diferentes modalidades. A palavra de ordem é para reduzir, e se algumas Câmaras até se anteciparam com reduções antes do final de 2010, outras estudam como fazê-lo neste mês de Janeiro, período durante o qual os planos de apoio ao desporto são discutidos.
É o caso da Câmara Municipal da Lagoa, ilha de São Miguel, que se prepara para assinar os contratos com os clubes do concelho, nomeadamente com o Operário e o Santiago, os mais representativos. Ainda não existem certezas quanto ao valor a reduzir, mas tudo aponta para que não seja inferior aos cinco por cento. Por exemplo, o Operário recebia tranches mensais de 16.800 euros mas com o corte percentual perde quase mil euros por mês, o que num ano são menos doze mil euros. Esta quebra nos apoios já motivou, por parte da Direcção do clube, presidida por Gilberto Branquinho, uma retracção nos investimentos – o plantel sénior é curto e a tendência é para reduzir o número de efectivos – mas só na planificação da temporada 2011/12 é que se terá uma real percepção dos efeitos da crise.
Na ilha Terceira, as Câmaras de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória vão cortar pela mesma medida e tudo aponta para que a diminuição varie entre os dez e os cinquenta por cento. Praiense, Lusitânia, Angrense e Fonte do Bastardo são os emblemas mais afectados.
No entanto, é na ilha do Pico que a crise mais se sente, no que às transferências para os clubes diz respeito. O município da Madalena começou por suspender o prémio por mérito desportivo e depois ainda cortou trinta por cento nos contratos celebrados com as agremiações desportivas. Contas feitas, Madalena, Boavista de São Mateus e Candelária, por exemplo, passam a receber menos 57 mil euros. Entre Janeiro e Maio de 2011, muita “ginástica financeira” terão os dirigentes que fazer para garantir o cumprimento dos compromissos assumidos no início da época.
Para já, a câmara de Ponta Delgada é das poucas que ainda não abriu o livro aos cortes orçamentais e a presidente, Berta Cabral, apesar de sensível à conjuntura actual, quer dar primazia à manutenção dos apoios definidos, até porque, como tem mais clubes no concelho, a repartição dos montantes dá menos a cada um. Para se ter uma ideia, enquanto um clube da ilha do Pico que disputa a Série Açores da III Divisão de Futebol recebe, em média, 150 mil euros anuais, um de Ponta Delgada, que disputa a mesma prova, pode nem chegar aos 10 mil euros de apoio camarário.
É o caso da Câmara Municipal da Lagoa, ilha de São Miguel, que se prepara para assinar os contratos com os clubes do concelho, nomeadamente com o Operário e o Santiago, os mais representativos. Ainda não existem certezas quanto ao valor a reduzir, mas tudo aponta para que não seja inferior aos cinco por cento. Por exemplo, o Operário recebia tranches mensais de 16.800 euros mas com o corte percentual perde quase mil euros por mês, o que num ano são menos doze mil euros. Esta quebra nos apoios já motivou, por parte da Direcção do clube, presidida por Gilberto Branquinho, uma retracção nos investimentos – o plantel sénior é curto e a tendência é para reduzir o número de efectivos – mas só na planificação da temporada 2011/12 é que se terá uma real percepção dos efeitos da crise.
Na ilha Terceira, as Câmaras de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória vão cortar pela mesma medida e tudo aponta para que a diminuição varie entre os dez e os cinquenta por cento. Praiense, Lusitânia, Angrense e Fonte do Bastardo são os emblemas mais afectados.
No entanto, é na ilha do Pico que a crise mais se sente, no que às transferências para os clubes diz respeito. O município da Madalena começou por suspender o prémio por mérito desportivo e depois ainda cortou trinta por cento nos contratos celebrados com as agremiações desportivas. Contas feitas, Madalena, Boavista de São Mateus e Candelária, por exemplo, passam a receber menos 57 mil euros. Entre Janeiro e Maio de 2011, muita “ginástica financeira” terão os dirigentes que fazer para garantir o cumprimento dos compromissos assumidos no início da época.
Para já, a câmara de Ponta Delgada é das poucas que ainda não abriu o livro aos cortes orçamentais e a presidente, Berta Cabral, apesar de sensível à conjuntura actual, quer dar primazia à manutenção dos apoios definidos, até porque, como tem mais clubes no concelho, a repartição dos montantes dá menos a cada um. Para se ter uma ideia, enquanto um clube da ilha do Pico que disputa a Série Açores da III Divisão de Futebol recebe, em média, 150 mil euros anuais, um de Ponta Delgada, que disputa a mesma prova, pode nem chegar aos 10 mil euros de apoio camarário.
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