A justiça chilena vai investigar pela primeira vez as circunstância em que morreu o antigo Presidente Salvador Allende, quando o Palácio de La Moneda foi atacado a 11 de Setembro de 1973, no golpe que deu início à ditadura do general Augusto Pinochet.
O que aconteceu naquele dia deixou uma dúvida que permanece até hoje: assassínio ou suicídio. A autópsia ao corpo do antigo Presidente apontou para a segunda hipótese, que é a mais consensual mas continua a ser contestada por alguns sectores políticos e organizações de defesa dos direitos humanos.
Pela primeira vez, o caso de Allende será investigado, com o objectivo de se obter uma resposta para esta pergunta.
Naquele 11 de Setembro o Palácio de La Moneda foi bombardeado e Allende morreu, tinha 65 anos. O que se seguiu foi uma ditadura militar em que morreram mais de 3000 pessoas e cerca de 28 mil foram torturadas.
O caso de Allende será investigado juntamente com outros 725 casos de violações de direitos humanos. No ano passado, um relatório da comissão nacional Verdade e Reconciliação levou à revisão da lista de vítimas da ditadura e estes casos foram adicionados às acusações que já tinham sido apresentadas até aqui, adiantou a AFP. Ao todo, no Chile há 560 antigos militares acusados de crimes cometidos durante a ditadura.
O juiz encarregue de julgar estes casos, Mário Carroza, considera que esta investigação é uma “tremenda responsabilidade”. Pediu à procuradora Beatriz Pedral para apresentar uma acusação em nome das vítimas e os novos processos, instaurados na quarta-feira, referem-se a casos de detidos desaparecidos e de mortes, “qualquer que seja a razão”, explicou o juiz. Pode tratar-se de uma pessoa morta por uma bala perdida durante uma manifestação. E tratar-se-á também de Allende.
Eleito Presidente em 1970, à frente de uma coligação de esquerda, Allende era para os opositores um chefe de Estado marxista, que muitas vezes foi acusado de querer transformar o Chile numa nova Cuba. Mas para outros era um socialista democrata e a sua morte foi uma das maiores atrocidades cometidas pelas forças de Pinochet.
O que aconteceu naquele dia deixou uma dúvida que permanece até hoje: assassínio ou suicídio. A autópsia ao corpo do antigo Presidente apontou para a segunda hipótese, que é a mais consensual mas continua a ser contestada por alguns sectores políticos e organizações de defesa dos direitos humanos.
Pela primeira vez, o caso de Allende será investigado, com o objectivo de se obter uma resposta para esta pergunta.
Naquele 11 de Setembro o Palácio de La Moneda foi bombardeado e Allende morreu, tinha 65 anos. O que se seguiu foi uma ditadura militar em que morreram mais de 3000 pessoas e cerca de 28 mil foram torturadas.
O caso de Allende será investigado juntamente com outros 725 casos de violações de direitos humanos. No ano passado, um relatório da comissão nacional Verdade e Reconciliação levou à revisão da lista de vítimas da ditadura e estes casos foram adicionados às acusações que já tinham sido apresentadas até aqui, adiantou a AFP. Ao todo, no Chile há 560 antigos militares acusados de crimes cometidos durante a ditadura.
O juiz encarregue de julgar estes casos, Mário Carroza, considera que esta investigação é uma “tremenda responsabilidade”. Pediu à procuradora Beatriz Pedral para apresentar uma acusação em nome das vítimas e os novos processos, instaurados na quarta-feira, referem-se a casos de detidos desaparecidos e de mortes, “qualquer que seja a razão”, explicou o juiz. Pode tratar-se de uma pessoa morta por uma bala perdida durante uma manifestação. E tratar-se-á também de Allende.
Eleito Presidente em 1970, à frente de uma coligação de esquerda, Allende era para os opositores um chefe de Estado marxista, que muitas vezes foi acusado de querer transformar o Chile numa nova Cuba. Mas para outros era um socialista democrata e a sua morte foi uma das maiores atrocidades cometidas pelas forças de Pinochet.
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