Lance Armstrong poderá vir a tornar-se num "símbolo de décadas de corrupção" no ciclismo. A convicção é de um antigo mecânico de uma ex-equipa do norte-americano que colaborou na investigação ao ciclista que terminou a sua carreira internacional neste fim-de-semana.
"O que acontecer, acontecerá. Mas o que ele se poderá tornar é num símbolo de décadas de corrupção no ciclismo profissional", vincou Mike Anderson numa entrevista ao jornal neo-zelandês Sunday Star-Times, quando foi questionado sobre a abertura de uma investigação federal a Armstrong.
O antigo mecânico, que se mudou para a Nova Zelândia após o afastamento de Armstrong, disse que teme o pior para o texano tendo em conta a reputação de Jeff Novitzky, agente da Food and Drug Administration (FDA, administração para a segurança alimentar e de medicamentos dos EUA), organismo que investiga as alegações feitas por Floyd Landis, corredor que perdeu o título da Volta à França 2006 por dopagem já quando não era colega de equipa de Armstrong e que no ano passado denunciou actos de dopagem por parte do texano e do seu pessoal de apoio.
"Falei com Novitzky ao telefone ao longo do último ano. O homem é descrito pelas pessoas como o Elliot Ness na sua área de investigação e se o tiveres no teu rasto estás metido num grande problema. Ele não assume coisas que não vai ganhar. Aqueles homens têm um rácio de condenações ridiculamente alto - não pegam em investigações supérfluas e não creio que isto venha a ter um bom desfecho para for Lance Armstrong", vincou Anderson.
A FDA está a investigar Armstrong e vários actuais e antigos membros do pessoal de apoio, incluindo o director desportivo, Johan Bruyneel, por suspeita de doping organizado e incitação à dopagem nas várias equipas por onde passaram. Como em seis das sete vezes que Armstrong ganhou a Volta à França a sua formação era patrocinada pela companhia de correios dos EUA, a US Postal, a investigação também incide sobre suspeitas de fraude com dinheiros públicos.
O inquérito é liderado por Jeff Novitzky, que mostrou o lado implacável quando era investigador do Internal Revenue Service (IRS), uma das várias agências federais que investigou o esquema de doping alicerçado nos laboratórios BALCO que vendia serviços ao desporto de elite, fazendo cair várias estrelas do atletismo, basebol e futebol americano. A reputação de Novitzky tornou-se ainda mais visível quando, na sequência deste caso, a justiça federal foi atrás de Trevor Graham, célebre "criador de recordistas do mundo" do atletismo de velocidade, e levou Marion Jones a ter de admitir que se dopou, a perder as cinco medalhas ganhas nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e a ter de cumprir seis meses de prisão por dois crimes de falso testemunho.
"O que acontecer, acontecerá. Mas o que ele se poderá tornar é num símbolo de décadas de corrupção no ciclismo profissional", vincou Mike Anderson numa entrevista ao jornal neo-zelandês Sunday Star-Times, quando foi questionado sobre a abertura de uma investigação federal a Armstrong.
O antigo mecânico, que se mudou para a Nova Zelândia após o afastamento de Armstrong, disse que teme o pior para o texano tendo em conta a reputação de Jeff Novitzky, agente da Food and Drug Administration (FDA, administração para a segurança alimentar e de medicamentos dos EUA), organismo que investiga as alegações feitas por Floyd Landis, corredor que perdeu o título da Volta à França 2006 por dopagem já quando não era colega de equipa de Armstrong e que no ano passado denunciou actos de dopagem por parte do texano e do seu pessoal de apoio.
"Falei com Novitzky ao telefone ao longo do último ano. O homem é descrito pelas pessoas como o Elliot Ness na sua área de investigação e se o tiveres no teu rasto estás metido num grande problema. Ele não assume coisas que não vai ganhar. Aqueles homens têm um rácio de condenações ridiculamente alto - não pegam em investigações supérfluas e não creio que isto venha a ter um bom desfecho para for Lance Armstrong", vincou Anderson.
A FDA está a investigar Armstrong e vários actuais e antigos membros do pessoal de apoio, incluindo o director desportivo, Johan Bruyneel, por suspeita de doping organizado e incitação à dopagem nas várias equipas por onde passaram. Como em seis das sete vezes que Armstrong ganhou a Volta à França a sua formação era patrocinada pela companhia de correios dos EUA, a US Postal, a investigação também incide sobre suspeitas de fraude com dinheiros públicos.
O inquérito é liderado por Jeff Novitzky, que mostrou o lado implacável quando era investigador do Internal Revenue Service (IRS), uma das várias agências federais que investigou o esquema de doping alicerçado nos laboratórios BALCO que vendia serviços ao desporto de elite, fazendo cair várias estrelas do atletismo, basebol e futebol americano. A reputação de Novitzky tornou-se ainda mais visível quando, na sequência deste caso, a justiça federal foi atrás de Trevor Graham, célebre "criador de recordistas do mundo" do atletismo de velocidade, e levou Marion Jones a ter de admitir que se dopou, a perder as cinco medalhas ganhas nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e a ter de cumprir seis meses de prisão por dois crimes de falso testemunho.
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