segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tempo de resposta do INEM a emergências mais lento do que os padrões internacionais

A capacidade de resposta a situações urgentes e os tempos médios de atendimento de chamadas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão muito aquém dos padrões definidos internacionalmente, conclui o Tribunal de Contas, numa auditoria que abrangeu o período entre 2007 e 2009.
Os tempos médios de atendimento de chamadas foram de 14 segundos em 2007, 12 segundos, em 2008, e 13 segundos, em 2009, quando o objectivo delineado pelo INEM era atender os telefonemas em 5 segundos ou menos, após o primeiro toque, nota o TC.
Mas o mais preocupante é que nas chamadas associadas a risco imediato de vida a capacidade de resposta com os meios adequados “é manifestamente insuficiente quando comparada com os standards internacionais”. Apenas 20,5 por cento das ocorrências deste tipo têm resposta no intervalo de oito minutos, destaca a auditoria.
Também o tempo que os Centros de Orientação de Doente Urgentes (CODU) demoram para perceber se se trata ou não de uma emergência e enviar um meio adequado para o local é muito superior ao de outros países.
Outro ponto crítico assinalado pelo TC é a taxa de inoperacionalidade das viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER). Mais de um quinto das viaturas que dão socorro em caso de emergência estão inoperacionais por períodos superiores a um mês, em grande parte devido à dificuldade dos hospitais assegurarem uma escala permanente de médicos.

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