O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, considera que "não há nenhum partido político verdadeiramente interessado no combate à corrupção" e alerta que o financiamento dos partidos é "uma das principais causas da corrupção" em Portugal.
"Os partidos gastam muito acima da capacidade contributiva dos seus militantes e apoiantes e hoje, seja nas câmaras municipais, seja no poder central, o financiamento dos partidos é uma das causas graves da violação dos deveres funcionais e da própria corrupção", disse António Marinho Pinto em entrevista à agência Lusa.
Marinho Pinto, que na quarta-feira toma posse para um segundo mandato no cargo, considerou que ocorrem "casos verdadeiramente escandalosos" na sociedade portuguesa, mas que os "partidos encobrem" e que, quando falam, falam "devagarinho" e "ao de leve".
Na opinião do bastonário, o combate à corrupção "não se faz através da justiça”, a não ser em casos "acidentais" ou "anormais". É antes um "combate essencialmente político", só que "não há nenhum partido político verdadeiramente interessado" nisso, o que revela uma "degenerescência da democracia".
"Todos falam, todos são contra a corrupção mas ninguém assume esse combate", criticou Marinho Pinto, dizendo discordar da actual lei do financiamento dos partidos políticos e ser tempo de "encarar abertamente" o problema.
"Os partidos gastam muito acima da capacidade contributiva dos seus militantes e apoiantes e hoje, seja nas câmaras municipais, seja no poder central, o financiamento dos partidos é uma das causas graves da violação dos deveres funcionais e da própria corrupção", disse António Marinho Pinto em entrevista à agência Lusa.
Marinho Pinto, que na quarta-feira toma posse para um segundo mandato no cargo, considerou que ocorrem "casos verdadeiramente escandalosos" na sociedade portuguesa, mas que os "partidos encobrem" e que, quando falam, falam "devagarinho" e "ao de leve".
Na opinião do bastonário, o combate à corrupção "não se faz através da justiça”, a não ser em casos "acidentais" ou "anormais". É antes um "combate essencialmente político", só que "não há nenhum partido político verdadeiramente interessado" nisso, o que revela uma "degenerescência da democracia".
"Todos falam, todos são contra a corrupção mas ninguém assume esse combate", criticou Marinho Pinto, dizendo discordar da actual lei do financiamento dos partidos políticos e ser tempo de "encarar abertamente" o problema.
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