sábado, 22 de janeiro de 2011

Berlusconi, orgia na piscina com oito jovens

Uma prostituta de luxo revelou que o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, teve relações sexuais, à vez, com oito mulheres, numa única noite. Uma delas foi Ruby R., a adolescente marroquina de 17 anos que ainda esta semana jurou que Berlusconi não lhe tocou "sequer com um dedo".
Entrevistada no programa ‘Annozero', da cadeia de televisão RAI, Nadia Macri contou ter estado presente, a 24 de Abril do ano passado, numa das famosas festas ‘bunga-bunga' de Berlusconi, na residência do primeiro-ministro em Arcore, arredores de Milão. "Estavam lá outras sete mulheres, seis brasileiras e a marroquina, Ruby", revelou.
Após o jantar, desceram ao piso inferior, onde havia uma discoteca. As jovens começaram a dançar e a despir-se enquanto lhes ofereciam bebidas. Depois, foram para uma piscina coberta, "onde o primeiro--ministro se juntou a nós, todo nu".
Após o banho, Berlusconi foi para um pequeno quarto, onde havia uma cama de massagens. "A próxima! A próxima!" - dizia Berlusconi - E a cada cinco minutos abríamos a porta e consumávamos o acto sexual. Uma de cada vez", relatou a prostituta.
Ao final da noite, Nadia e Ruby subiram ao gabinete de Berlusconi, onde cada uma recebeu um envelope com 5 mil euros das mãos do primeiro-ministro. "Perguntou--me o que eu fazia na vida, e eu respondi que era prostituta. ‘Não, não podes dizer uma coisa dessas', respondeu ele", contou. O relato de Nadia contradiz tudo aquilo que Berlusconi tem afirmado até agora. O primeiro-ministro, recorde-se, sempre negou ter tido relações sexuais com Ruby e desmentiu categoricamente alguma vez ter pago por sexo.
Catorze mulheres participaram nas festas de Berlusconi e em troca receberam o usufruto de apartamentos num condomínio de luxo construído por uma das empresas do primeiro-ministro em Milão. Ontem, receberam ordem de expulsão por "atentado ao decoro". "Isto é um absurdo. Não cometi qualquer crime", afirmou uma das visadas, a apresentadora de TV Barbara Guerra. As mulheres têm uma semana para abandonar o condomínio, baptizado nos últimos dias pela imprensa como ‘A Casa das Bonecas'.

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