Essa impossibilidade foi explicada numa carta enviada pelo secretário pessoal de Bento XVI, monsenhor Georg Gaenswein, a um médico alemão que estava a promover a doação de órgãos dando o exemplo do Papa, que tem 83 anos.
"É verdade que o Papa tem um cartão de doador de órgãos desde os anos 70... mas ao contrário do que se pensa, esse cartão perdeu a validade após a eleição do cardeal Ratzinger para Papa", lê-se na carta, divulgada pela Rádio Vaticano.
Segundo a Santa Sé, o cadáver de um Papa pertence à Igreja Católica e deve ser sepultado intacto. Até porque órgãos transplantados para outras pessoas tornar-se-iam relíquias caso Bento XVI viesse a ser considerado um santo.
Quando era 'apenas' o número dois de João Paulo II, o cardeal Joseph Ratzinger revelou que tinha um cartão de doador de órgãos e que encarava tal prática como "um acto de amor".
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