Um investigador de Coimbra anunciou hoje a descoberta de um novo marcador para determinar o risco cardiovascular em pessoas aparentemente saudáveis, através de uma técnica que mede a elasticidade das artérias.
"A Velocidade de Onda de Pulso Aórtica (VOP) é uma técnica muito importante para detetar riscos em pessoas abaixo dos 50 anos ou que ainda não sofrem de doenças como a diabetes e hipertensão", explicou à agência Lusa o médico João Maldonado, do Instituto de Investigação e Formação Cardiovascular de Coimbra.
Trata-se, segundo o especialista, de um "marcador muito simples, que é o método mais fidedigno para avaliar a sensibilidade das nossas artérias", que permite saber os "parâmetros considerados normais para cada faixa etária e antecipar o aparecimento de doenças que podem ser prevenidas e tratadas precocemente".
O estudo foi hoje apresentado no Congresso Português de Hipertensão, que teve início em Vilamoura, no Algarve, e se prolonga até ao próximo domingo.
A equipa de João Maldonado identificou a utilidade da Velocidade de Onda de Pulso Aórtica (VOP) como marcador de um risco latente de eventos cardiovasculares, através de um exame que se baseia no registo das ondas de pressão que acompanham a expulsão do sangue em cada contração cardíaca.
"A velocidade com que as ondas de pressão progridem determina o estado de rigidez arterial (quando a velocidade é elevada) ou a sua boa distensibilidade (quando a velocidade é reduzida), sendo assim o parâmetro denominado a Velocidade da Onda de Pulso Arterial (VOP)", explica o médico.
Segundo João Maldonado, trata-se de um exame simples e "fortemente discriminador do risco cardiovascular", podendo ser comparado, em termos de exigência técnica, à realização de um electrocardiograma.
O estudo desenvolvido pela equipa de João Maldonado durou seis anos e incidiu sobre mais de 2000 pacientes, demonstrando que existe um risco cinco vezes superior para ocorrência de um evento cardiovascular quando se regista uma rigidez arterial elevada (medida pela VOP através de um electrocardiograma).
"Uma das maiores preocupações da investigação na área cardiovascular tem assentado na tentativa de descobrir indicadores fiáveis que facultem a caracterização precoce do impacto de patologias, como a hipertensão arterial, a diabetes e a aterosclerose e que sirvam simultaneamente como orientadores da eficácia das terapêuticas", sublinhou.
"A Velocidade de Onda de Pulso Aórtica (VOP) é uma técnica muito importante para detetar riscos em pessoas abaixo dos 50 anos ou que ainda não sofrem de doenças como a diabetes e hipertensão", explicou à agência Lusa o médico João Maldonado, do Instituto de Investigação e Formação Cardiovascular de Coimbra.
Trata-se, segundo o especialista, de um "marcador muito simples, que é o método mais fidedigno para avaliar a sensibilidade das nossas artérias", que permite saber os "parâmetros considerados normais para cada faixa etária e antecipar o aparecimento de doenças que podem ser prevenidas e tratadas precocemente".
O estudo foi hoje apresentado no Congresso Português de Hipertensão, que teve início em Vilamoura, no Algarve, e se prolonga até ao próximo domingo.
A equipa de João Maldonado identificou a utilidade da Velocidade de Onda de Pulso Aórtica (VOP) como marcador de um risco latente de eventos cardiovasculares, através de um exame que se baseia no registo das ondas de pressão que acompanham a expulsão do sangue em cada contração cardíaca.
"A velocidade com que as ondas de pressão progridem determina o estado de rigidez arterial (quando a velocidade é elevada) ou a sua boa distensibilidade (quando a velocidade é reduzida), sendo assim o parâmetro denominado a Velocidade da Onda de Pulso Arterial (VOP)", explica o médico.
Segundo João Maldonado, trata-se de um exame simples e "fortemente discriminador do risco cardiovascular", podendo ser comparado, em termos de exigência técnica, à realização de um electrocardiograma.
O estudo desenvolvido pela equipa de João Maldonado durou seis anos e incidiu sobre mais de 2000 pacientes, demonstrando que existe um risco cinco vezes superior para ocorrência de um evento cardiovascular quando se regista uma rigidez arterial elevada (medida pela VOP através de um electrocardiograma).
"Uma das maiores preocupações da investigação na área cardiovascular tem assentado na tentativa de descobrir indicadores fiáveis que facultem a caracterização precoce do impacto de patologias, como a hipertensão arterial, a diabetes e a aterosclerose e que sirvam simultaneamente como orientadores da eficácia das terapêuticas", sublinhou.
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