Livro revela segredos por trás do resgate dos 33 mineiros que estiveram 69 dias presos na mina chilena de San José.
Já sabíamos da história do resgate heróico dos 33 mineiros que aguentaram 69 dias debaixo da terra para voltarem a ver a luz do Sol. Agora juntam-se ao conto de final feliz uns pormenores de sexo e drogas e está garantido o picante num argumento baseado na realidade digno de Hollywood.
Jonathan Franklin, do "The New York Times", teve acesso privilegiado às famílias e às equipas de salvamento e escreveu um livro que fala de como os familiares enviaram drogas para dentro da mina, de como um empresário ofereceu dez bonecas insufláveis para os mineiros poderem aliviar a tensão sexual e de como o presidente chileno queria ser o primeiro a descer até à mina na cápsula que resgatou os mineiros.
As bonecas insufláveis foram pedidas pelos 33 mineiros assim que recuperaram a saúde e o moral, mas o grupo de aconselhamento pedagógico achou que o facto de não haver uma boneca insuflável para cada mineiro poderia causar problemas graves de relacionamento entre eles. "Houve um tipo que ofereceu bonecas insufláveis para os homens, mas só tinha dez. Eu disse-lhe ou 33 ou nenhuma. Caso contrário andariam a lutar uns com os outros: de quem é a vez agora?", contou o médico Jean Romagnoli, que fez parte da equipa que monitorizou a condição física dos 33 homens.
Mesmo assim, os mineiros insistiram que fossem enviadas quatro ou cinco bonecas e preservativos. Até já tinham um lugar reservado na mina para poderem estar sozinhos com elas. Em vez disso receberam pornografia e posters do jornal "La Cuarta", tablóide famoso pelas habituais fotografias de mulheres na página 4.
A marijuana e os comprimidos chegaram aos mineiros através da correspondência enviada pelos familiares através do tubo de pequeno diâmetro que serviu para manter contacto com a mina enquanto se perfurava o buraco maior.
Um dos mineiros, Samuel Ávalos, confessa que sentiu ciúmes por haver quem tivesse direito a uns cigarrinhos de marijuana para fumar e em vez de aliviar a tensão, a droga acabou por causar problemas de relacionamento.
Muitas das coisas que se passaram nas minas e mesmo os problemas durante o resgate dos mineiros foram censurados pelo governo chileno, que controlou até a emissão em directo do resgate. Foram inseridas na emissão imagens pré-gravadas, por exemplo quando uma derrocada cortou o cabo de vídeo que trazia as imagens do interior da mina e um técnico teve de realizar reparações em condições perigosas.
O que também ninguém viu foi o presidente chileno, Sebastián Piñera, a insistir com os colaboradores para ser o primeiro a descer pelo tubo até à mina. Piñera, um milionário enérgico que pilota o seu próprio helicóptero e pratica mergulho, foi, segundo revela Jonathan Franklin, demovido da arriscada acção pela mulher, Cecilia Morel.
"33 Men: Inside the Miraculous Survival and Dramatic Rescue of the Chilean Miners" é baseado em entrevistas com 120 participantes no resgate, quase todos os mineiros e Piñera e foi lançado ontem pela Penguin.
Já sabíamos da história do resgate heróico dos 33 mineiros que aguentaram 69 dias debaixo da terra para voltarem a ver a luz do Sol. Agora juntam-se ao conto de final feliz uns pormenores de sexo e drogas e está garantido o picante num argumento baseado na realidade digno de Hollywood.
Jonathan Franklin, do "The New York Times", teve acesso privilegiado às famílias e às equipas de salvamento e escreveu um livro que fala de como os familiares enviaram drogas para dentro da mina, de como um empresário ofereceu dez bonecas insufláveis para os mineiros poderem aliviar a tensão sexual e de como o presidente chileno queria ser o primeiro a descer até à mina na cápsula que resgatou os mineiros.
As bonecas insufláveis foram pedidas pelos 33 mineiros assim que recuperaram a saúde e o moral, mas o grupo de aconselhamento pedagógico achou que o facto de não haver uma boneca insuflável para cada mineiro poderia causar problemas graves de relacionamento entre eles. "Houve um tipo que ofereceu bonecas insufláveis para os homens, mas só tinha dez. Eu disse-lhe ou 33 ou nenhuma. Caso contrário andariam a lutar uns com os outros: de quem é a vez agora?", contou o médico Jean Romagnoli, que fez parte da equipa que monitorizou a condição física dos 33 homens.
Mesmo assim, os mineiros insistiram que fossem enviadas quatro ou cinco bonecas e preservativos. Até já tinham um lugar reservado na mina para poderem estar sozinhos com elas. Em vez disso receberam pornografia e posters do jornal "La Cuarta", tablóide famoso pelas habituais fotografias de mulheres na página 4.
A marijuana e os comprimidos chegaram aos mineiros através da correspondência enviada pelos familiares através do tubo de pequeno diâmetro que serviu para manter contacto com a mina enquanto se perfurava o buraco maior.
Um dos mineiros, Samuel Ávalos, confessa que sentiu ciúmes por haver quem tivesse direito a uns cigarrinhos de marijuana para fumar e em vez de aliviar a tensão, a droga acabou por causar problemas de relacionamento.
Muitas das coisas que se passaram nas minas e mesmo os problemas durante o resgate dos mineiros foram censurados pelo governo chileno, que controlou até a emissão em directo do resgate. Foram inseridas na emissão imagens pré-gravadas, por exemplo quando uma derrocada cortou o cabo de vídeo que trazia as imagens do interior da mina e um técnico teve de realizar reparações em condições perigosas.
O que também ninguém viu foi o presidente chileno, Sebastián Piñera, a insistir com os colaboradores para ser o primeiro a descer pelo tubo até à mina. Piñera, um milionário enérgico que pilota o seu próprio helicóptero e pratica mergulho, foi, segundo revela Jonathan Franklin, demovido da arriscada acção pela mulher, Cecilia Morel.
"33 Men: Inside the Miraculous Survival and Dramatic Rescue of the Chilean Miners" é baseado em entrevistas com 120 participantes no resgate, quase todos os mineiros e Piñera e foi lançado ontem pela Penguin.
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