Muitos questionam-se como é que o corpo humano absorve a gordura: se em camadas ou se misturando a gordura consumida com a que já existe no nosso corpo. "Na verdade, a gordura espalha-se pelo corpo, não forma camadas novas consoante o que se come", explica Louis J. Aronne, director do centro de controlo de peso do New York-Presbyterian/Weill Cornell Medical Center. "A gordura que ingerimos é adicionada às células gordas já existentes, expandindo-as". Quando ganhamos peso num curto período de tempo, podem nascer novas células, mas estas não se organizam em camadas, acrescenta. "Se os sistemas de armazenamento existentes no nosso corpo não são capazes de absorver toda a gordura - por razões genéticas, médicas ou outras -, uma maior proporção destas células fixa-se na zona do abdómen, aumentando o risco metabólico, já que entram na circulação sanguínea mais perto do fígado."
Um estudo de 2008 publicado na "Nature" concluiu que o número de células adiposas no corpo é definido durante a infância e a adolescência, tornando-se depois constante, mesmo quando há grande perda de peso - e mesmo nos obesos. "Isto explica por que razão é tão difícil perder peso", conclui Aronne. "Quando os tecidos adiposos encolhem, os níveis de uma hormona presente nestas células, a leptina, caem mais depressa do que conseguimos reduzir a massa gorda. O que leva o cérebro a assumir que se perdeu mais peso do que na realidade se perdeu."
Um estudo de 2008 publicado na "Nature" concluiu que o número de células adiposas no corpo é definido durante a infância e a adolescência, tornando-se depois constante, mesmo quando há grande perda de peso - e mesmo nos obesos. "Isto explica por que razão é tão difícil perder peso", conclui Aronne. "Quando os tecidos adiposos encolhem, os níveis de uma hormona presente nestas células, a leptina, caem mais depressa do que conseguimos reduzir a massa gorda. O que leva o cérebro a assumir que se perdeu mais peso do que na realidade se perdeu."
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