A jornalista Lara Logan, correspondente da CBS e repórter do programa 60 Minutos foi sexualmente agredida no Cairo, Egipto, no dia em que Mubarak renunciou à presidência do país. Logan foi separada dos seus colegas e agredida de forma "brutal e ininterrupta".Lara Logan estava na Praça Tahrir em reportagem para o programa 60 Minutos quando foi levada por desconhecidos. Os pormenores de como tudo ocorreu não são conhecidos, sabendo-se apenas que Logan foi salva por um grupo de mulheres e soldados.
Em comunicado, o canal de televisão CBS afirma que "na sexta-feira, dia 11, a correspondente da CBS Lara Logan estava a cobrir os festejos na Praça Tahrir para o programa ’60 Minutos’ quando ela e a sua equipa foram rodeados por elementos perigosos. Era uma multidão de mais de 200 pessoas que estavam num frenesim".
A CBS explica que a jornalista "foi separada da sua equipa. Foi depois cercada e sofreu um brutal e ininterrupto ataque sexual e foi agredida antes de ser salva por um grupo de mulheres e cerca de 20 soldados egípcios. Reencontrou-se posteriormente com a sua equipa e regressou ao hotel, tendo voltado aos EUA no primeiro voo da manhã seguinte."
Lara Logan encontra-se neste momento num hospital dos Estados Unidos a recuperar do ataque.
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